segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Uniões entre pessoas do mesmo sexo.


O MMS, não assume uma posição em assuntos de consciencia pessoal, deixando aos seus militantes, total liberdade para exprimirem a sua opinião, e posição sobre estes assuntos.

É nesse sentido que venho hoje aqui exprimir a minha posição, sobre as uniões entre pessoas do mesmo sexo, reconhecidas de forma legal.

Parece-me que a palavra "Casamento", é de origem religiosa e segundo os entendidos na matéria, sub-entende a procriação, logo a sobrevivencia da raça humana, e o que importa a semãntica?

Acontece porem, que desde sempre existem homens e mulheres cuja natureza sexual, ou a forma de se exprimirem e afirmarem sexualmente não coincide com o sexo com que nasceram.

Até aqui é "la palisse"...
Há no entanto quem defenda a natureza humana, como definidora dos "hábitos, Leis e Costumes", e há quem defenda que as leis devem ter em conta algumas opções contra natura. Daqui como sabemos partem uma miriade de argumentos uns mais simples outros mais complicados, que ora defendem ora atacam a possibilidade do estado, reconhecer nas uniões de pessoas do mesmo sexo, a mesma validade atribuida ao casamento, para efeitos puramente legais.

Pela experiencia que tenho de vida os casos mais graves que conheci e que evidenciam uma profunda injustiça e desigualdade de tratamento do estado face ás pessoas que entendem viver segundo a sua própria natureza, dá-se quando um dos membros do casal falece.
Invariavelmente o outro membro do casal fica não raras vezes patrimonialmente depauperado, porque perante a lei vigente o principal herdeiro do conjugue falecido, não é o conjugue sobrevivo, mas sim os pais, irmaos e/ou sobrinhos.

Só por si, esta situação seria suficiente para que nós portugueses, europeus, que comunhamos de uma das civilizações mais avançadas do Mundo, tivéssemos a humildade de saber olhar em redor e perceber que ainda somos dos poucos paises ( senão o unico ) a discutir se os casais constituidos por pessoas do mesmo sexo - que não partilhando a natureza ou as opções da esmagadora maioria dos comuns mortais - devem ou não ver os seus direitos reconhecidos perante a lei, enquanto casais, que fazem a sua vida em comum, partilham as suas responsabilidades, pagam os seus impostos, ganham e gastam o seu dinheiro e têem a sua familia como todos nós.

A palavra "vergonha" é não raras vezes pronunciada por aqueles que vêem nas uniões homossexuais, uniões "contra natura", porem desde tempos imemoriáveis,  sempre existiram pessoas, cuja natureza sexual não coincidia com o sexo com que nasceram.
Já deixámos de os poder mandar para a fogueira, já conseguimos evoluir o suficiente - especialmente nos ultimos 20 anos - para os olhar como pessoas normais. Por quanto tempo mais iremos continuar ostracizá-los(as) desta forma ? Eu sinto vergonha, por ainda não termos resolvido esta questão.

Afinal pergunto, não somos todos pessoas, não somos todos filhos de alguem? Não temos todos, irmãos, irmãs, tios, tias, avôs e avós, sobrinhos e sobrinhas? Não são tambem eles e elas  os médicos e as médicas que nos curam, os enfermeiros/as que nos tratam, os bombeiros/as que nos acodem, os policias que nos protegem, os Juizes que nos julgam, os advogados que nos defendem, os engenheiros e os arquitectos que projectam ? Que sentido faz perpetuar mais esta descriminição? Nenhum.

Eu sou heterosexual e vivo em união de facto. Ainda assim tenho mais direitos que qualquer homossexual neste país. Os deveres contudo são os mesmos.

2009.12.10 - Austria Legaliza "casamento gay"
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u664667.shtml

30 comentários:

  1. Bom post, compreensivo e sem dogmatismos. Continua assim!

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  2. Legalize-se a união de facto. E depois? Acaba a discriminação?

    A seguir à união de facto, que se segue? Adopção, perfilhação...e as crianças são educadas com que referências? E a discriminação acaba ou começa verdadeiramente?

    A união de facto entre gays não se cinge só a questões de herança ou pensão de alimentos... é bem mais vasta do que isso, pedindo, antes de tudo, uma verdadeira revolução na educação na escola.
    O MMS que se chegue à frente .. onde está o homem das ideias fantásticas? Não é a altura do MMS contribuír para a discussão? Claro que sim, mas ao que vejo, parece que é um bando de anónimos que anda por aqui a discutir temas, já que o tipo da cochichina escafedeu-se no intervalo das última chuvas.

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  3. APOIADO.
    Há que encetar estes srs. que decidem a nossa filosofia de vida, para que não se arraste esta ambiguidade por munto mais tempo.
    Casamento,muito bem.
    Adoçpão nem pensar nisso é bom, voto CONTRA.

    Lemos Bapista
    (Heterosexual)

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  4. "A união de facto entre gays não se cinge só a questões de herança ou pensão de alimentos... é bem mais vasta do que isso, pedindo, antes de tudo, uma verdadeira revolução na educação na escola."

    Ilumine-nos, por favor?

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  5. Ilumino-o?! Precisa disso?
    Quem fala em heranças e direitos do sobrevivo? Aliás, este assunto nem se coloca...pois há forma de o tornear legalmente.

    Valores classicamente enraizados como normais, sabe quais são, não sabe?
    Criar crianças num ambiente em que os valores não coincidem com os outros - os considerados correctos.
    A Escola é doutrina, é formação, é educação, é divulgação da sociedade...é a base de tudo...precisa de mais iluminação?

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  6. Daquilo que conheço e que entendo, posso dizer que concordo com o teu texto Carlos.

    Porém, acho que para se avançar para a legislação sobre o tema deveria de existir um estudo imparcial e sério sobre o impacto na sociedade e na educação das crianças de uma legalização da adopção de crianças por casais homossexuais, pois penso que assim que se legalizem esse tipo de casamentos, logo viram exigências em relação à adopção - sejam elas legítimas ou não.

    Cumprimentos.

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  7. É evidente que o casamento entre pessoas do mesmo sexo, vai ser aprovado. É uma questão de tempo, assim como a eutanásia e como foi o aborto. O caminho é esse. Vai-se avançando devagar porque a mentalidade de todos nós também avança devagar.
    Neste momento concordo com o casamento mas não com a adopção porque poderia ser traumático para as crianças. Julgo que no futuro vai ser possível porque a mentalidade das pessoas vai-se alterando com os tempos.

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  8. 1 - a legislação da união de facto nem devia ser motivo de debate, é urgente e justa.

    Adopção:

    2 - A verdadeira revolução na educação devia dar-se nas nossas casas, começada nos papás e gerida pelos papás, e isso reflectir-se-ia nas escolas seguramente.

    3 - estamos a falar de discriminação de forma tão veemente, num tempo em que os miudos são discriminados, inclusivé se não têm a barbie sereia aos 4 anos, telemovel aos seis anos, carro aos 17, e avião aos 20? será que não aguentam mais um motivo de discriminação até que a banalização do numero de casos ou a mudança de mentalidades acabe com ela de vez? compensará ou não correr alguns riscos? temos que pensar bem..

    4 - conhecendo nós todos a realidade fria desafectuosa e institucional, dos sitios que acolhem crianças e de onde umas são adoptadas e outras nem por isso, não seria melhor começarmos a pensar que cada caso deveria ser estudado per si?

    5 - será Que adoptar uma criança desde que de forma comprometida, seria, consciente e afectuosa, não é tantas vezes uma benção para essa criança, independentemente de ter dois pais, duas mães, um simples solteiro convicto ou um casal dito "normal"?(que até pode ficar disfuncional de repente)

    existem "males" maiores julgo eu, ressalvando sempre o estudo atento de cada caso, porque único, em qualquer circunstância.

    mera opinião.

    Belissimo texto, excelente e premente assunto

    Parabéns.

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  9. ( Peço desculpa a todos por alguma lentidão na colocação dos comentários mas o responsável pelo blog, é mais um daqueles que tem que trabalhar para se auto-sustentar, como qualquer um de nós.)

    Respondo ao Vitor Soares, porque me parece que os comentários aqui feitos acabam por responder de certa forma uns aos outros.

    Neste momento o que vai ser discutido na AR é a União de facto entre pessoas do mesmo sexo. Ir buscar a situação da eventual possivel adopção de crianças por casais homosexuais, é uma falsa questão e um argumento frequentemente usado por quem já não tem argumentos válidos para contrapôr ao reconhecimento legal da união de facto entre pessoas do mesmo sexo.

    A adopção de crianças por casais constituidos por pessoas do mesmo sexo, é uma outra questão totalmente diversa, quer no ambito quer nos efeitos para a própria sociedadee que não deriva em nada do reconhecimento legal das Uniões de Facto entre pessoas do mesmo sexo, que são milhares e já existem há decadas, conhecidas, reconhecidas e aceites como normais nos sectores mais esclarecidos e progressistas da nossa sociedade e que felizmente para todos nós, representam já uma segura maioria da população.

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  10. Bom Carlos,

    eu não disse que o que está em discussão é a adopção de crianças por casais homossexuais. O que eu pretendo dizer é que avançando para o primeiro assunto, deve-se já ir estudando o segundo porque será uma questão de tempo até ganhar maior relevância no debate público.

    Cumprimentos.

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  11. «Ir buscar a situação da eventual possivel adopção de crianças por casais homosexuais, é uma falsa questão e um argumento frequentemente usado por quem já não tem argumentos válidos para contrapôr ao reconhecimento legal da união de facto entre pessoas do mesmo sexo.»

    Desculpará, caro autor, mas não desmembre uma questão que não pode ser separada. O progressismo de que fala não se obtém com a sua formalização em lei. O progressismo de que fala pede mudança de mentalidade e esta não ocorre de hoje para amanhã, só porque o legislador se lembrou de legalizar a união gay. Todos sabem que esta é um facto e a mim não me incomoda, pois creio que o sentimento não escolhe destinatário. O que me incomoda é o que vem depois da união legalizada - a criação de crianças por pessoas do mesmo sexo. Não está em causa se estas são ou não capazes de mudar fraldas, servir comida a horas ou acarinhar a criança. Está em causa uma referência ( sexual) ainda não assimilada pela sociedade, que pesa na sociedade humana, e que se repercutirá forçosamente na criança, quando esta for para a escola, quando esta crescer, quando esta for afastada do convívio dos outros, porque está a ser crida por «paneleiros». Esta é a expressão grossa e feia que muitos utilizam para menosprezar aqueles que assumem ter sentimentos por outros do mesmo sexo.
    Portanto, a questão não é falsa, ela deve ser considerada em toda a sua dimensão.
    Crê que em países tidos como avançados, esta situação é pacífica? Já viu o crescimento das crianças numa sociedade dura e cheia de preconceitos como a nossa?
    A solução está na escola, na casa e cada um, na mudança de mentalidade e isso não se consegue com a sua formalização num mero conjunto de artigos que vem salvaguardar o quê?Pensão de alimentos, sucessão? Mas, então, isso pode ser torneado validamente...

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  12. Dignissimo anónimo se reler o POST, verá que nada menciona sobre a eventual futura adopção de crianças por casais homosexuais.
    Esse argumento é um "papão", para desviar a atenção do que está em causa.

    Repare que você nem sequer sabe qual a posição do autor sobre a adopção de crianças por casais homosexuais e já está a pressupor que ele é a favor.

    E se vamos falar de questões fracturantes para a sociedade antes da adopção de crianças por casais homosexuais ainda temos a re-legalização ( recordo que já foi legal no nosso país no tempo do Estado Novo ) da mais velha profissão do mundo, que dá origem ao tráfico de mulheres, e á disseminação do HIV, que mata diariamente milhares de pessoas e sujeitando outras á escravidão sexual pura e simples. Como vê, ainda há muito para evoluir.

    António Martins

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  13. Essa seria uma boa medida, para que os nossos politicos deixassem de nascer na borda da estrada.

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  14. Ilustrissimo António Martins,

    A adopção, a perfilhação, não podem deixar de ser faladas na questão da união gay.Nada pressupus. Comentei na sequência das intervenções do autor do post.
    Quanto à mais velha profissão do mundo, não vejo porque levanta a questão. Mas lhe digo: precisa esta de ser legalizada? Não!Na verdade, o que precisa de ser mudado é a designação ....pular a cerca, é exercício em que muito são campeões...e não precisam de ir ao comércio da esquina ...alguns ficam-se pela visita da casa ou companhia do trabalho. O VIH, esse, não se demora a escolher a via, percorre qualquer uma, sendo certo que nem sempre a prostituição é o terreno mais produtivo na matéria... Desculpe a divagação.

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  15. .... de nascer na borda da estrada e de se licenciarem ao ritmo e com a celeridade de uma linha telefónica ...com o dom da bilocação.

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  16. Sou contra a aprovação dos comentários. Retira espontaneidade, vontade de comentar, tem um gosto de censura...e se o dono do blogue não gostar?

    Sabem, cada um é como cada qual, uns são mais palavrosos que outros, mas estes são necessários para despertar as almas e trazê-las a dizer o que acham.
    A moderação só mata a criatividade e os blogues do MMS cairam no marasmo...o disparate tem direito a ser dito, e publicado ... é assim que se gera a discussão e a educação.

    Os tipos de Aveiro accionaram a moderação, não publicam nem respondem. Já pensei: querem ver que os tipos se enfiaram em algum retiro politico e já começaram a pensar em listas para a presidência do MMS?

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  17. Victor Gameiro - militante do MMS com muito orgulho13 de novembro de 2009 às 23:11

    A COBARDIA DO ANONIMATO!
    Ah! Grande anónimo. Sim senhor, a pregar lições mas escondido.
    É tão fácil verborrear a coberto do anonimato cobarde.
    Se queres entrar em debates ao menos faz-te homenzinho e mostra-te.
    Sabes que isto dos debates é para homens e mulheres sérios que têm a coragem de dizer o que sentem às claras, olhos nos olhos.
    Assim como a democracia, só deve ser para quem a respeita.
    Os anónimos fazem-me sempre lembrar os bufos, os intriguistas, a ralé mais reles, os voyeures que só cuscam, enfim fanfarrões cobardes.
    Dá a cara quando opinares. Vais ver que te sentirás muito melhor contigo próprio.

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  18. Fico muito agradado, com o teor da discussão que se tem vindo aqui a desenvolver, e desta vez sou obrigado a subscrever quase na integra o que o Victor Gameiro afirma sobre o anónimato.
    Quer queiram quer não, e não sendo eu moderador de nenhum blog, tanto quanto sei, os blogs "sobrevivos" do MMS, estão a ser todos moderados por pessoas, sérias, ponderadas, cultas e educadas, e nesse sentido é natural que alguns comentários, ofensivos ou mesmo perversos como alguns dos que li no Blog de Aveiro não tenham lugar nem aqui nem nos outros blogs do MMS.

    Ao contrário que os anonimos de serviço nos querem fazer crer,os blogs do MMS, estão bem de saude e recomendam-se, para quem quiser neles discutir e debater ideias de forma aberta, responsável, e util.

    Tambem há outros espaços de discussão do MMS para alem dos Blogs, mas aí os anónimos já não entram porque têem que assumir o que escrevem, e isso como sabemos não serve os seus propositos.

    O Victo Gameiro apesar de nem sempre escrever coisas "agradáveis" de ler, identifica-se sempre. Será por já ter passado dos 50?
    Seja como for é um exemplo de coragem em assumir o que escreve.

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  19. DESCULPEM, mas VOLTANDO ao tema do post, que considero importante.

    Na minha opinião, vamo-nos arrepender amargamente por todas as discriminações que ainda fazemos, publicamente ou na intimidade das nossas cabeças.

    Dizer que um homosexual não pode casar, é a meu ver a mesma coisa que dizer que um negro, um judeu, ou um tipo que joga horseball ao sábado de manhã não o pode fazer.

    se eu fosse homosexual, levaria muito a mal, ofender-me-ia, por me "deixarem" celebrar um casamento - que não é um casamento - a questão não é moral é simplesmente de justiça.

    Ofender-me-ia, tal como as mulheres, por exemplo, se deveriam ofender com o na sua essencia discriminatório "dia da mulher" ou a questão das quotas de mulheres "em sitios".

    Casem mais ou casem menos, nós não temos que OLHAR para quem casa!

    O SEXO É UM MERO PORMENOR!

    A posição do MMS, neste caso é a correcta, e concordo em absoluto com o expresso no texto do post, sem divagar para temas que são puras manobras de diversão e justificações bacocas para que não se faça o que deve ser feito. rapidamente.

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  20. Já agora..
    Vitor, peço-te que expliques a todos, qual a relação entre a união entre pessoas do mesmo sexo, e o direito de adopção de crianças por parte destes casais, para que todos aqueles que não vêem relação nenhuma possam perceber a que te referes.

    Aproveito para esclarecer que em relação á adopção de crianças por casais constituidos por pessoas do mesmo sexo, ainda não tenho uma posição.

    A adopção de crianças pelo que conheço é uma area tão complexa e com problemas tão profundos, e por vezes consequencias tão nefastas já só com a possibilidade das crianças só poderem ser adoptadas por casais heterosexuais, que introduzir aqui mais uma variável ultrapassa claramente a minha capacidade de assumir uma posição sem antes estudar eventuais experiencias havidas noutros paises, se as houve. É sem duvida um assunto que não deve ser tratado com leviandade, tal como todos os assuntos que incluam crianças. Um abraço ao Vitor Soares, um amigo, precocemente ponderado, pela vida.

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  21. O Sr. Vitor Gameiro dirige-se a que anónimo em particular?

    Eu escrevi e escrevo sob o regime de anonimato, pois este é permitido pelo blogue. Sendo assim, ninguém tem o direito de chamar cobarde àquele que legitimamente se expressa sob um estatuto permitido pelo gestor do blogue.Tenho, porém, o direito de devolver o comentário à procedência, não me identificando com a baixeza da qualificação de quem a utilizou.

    Ninguém ofendeu, vários se expressaram, e começa a ser um hábito de alguns neste espaço de muito quererem saber quem é que diz o quê! Para que efeito? É assim tão importante saber quem opina desta ou daquela maneira, se o faz de consciência tranquila? Vale-se pelo nome ou por aquilo que se diz ou pelo que se dá? Pois eu dou este comentário. Não me identifico. Não quero fazê-lo. O blogue permite-me não me identificar!

    Então, Sr. Carlos Miguel, falemos agora dos seus provérbios chineses, pelo menos aquele ao abrigo do qual se descreve no seu perfil e que reproduziu assim:
    «Não vales pelo que tens, vales pelo que dás".

    As concordâncias do Sr. Carlos Miguel são de muitas variantes, conforme a onda. Muita, muita parra, pouca uva.
    Analise as questões na totalidade, não as fracture, sobretudo quando não podem ser fracturadas.
    Quanto à democracia que tanta boca fala por aqui, esquecem que é isso mesmo: cada um comenta, como entende, onde entende e, havendo restrições, cumprindo com as regras do espaço. Este permite o anonimato. Logo, não há porque chamar cobarde a quem utiliza um estatuto permitido. Seguindo a filosofia, ou antes a sofisma dos pseudomerdalistas, seremos, então, todos cobardes, pois votamos e não pomos no nosso boletim o nosso nome.

    Quanto aos bufos e fanfarrões referidos pelo orgulhoso Vitor Gameiro, parece-me mais tratar-se de epítetos de projectos de racionais que «vão lá, mas não saem de trás da cortina», apesar de darem o nome. Quem quer à viva força saber quem escreve só pode ser por um propósito … qual será…intimidar? O que é isso de se sentir melhor consigo próprio …? Moralidades de pacotilha tirada da prateleira dos chineses…com defeito, pois está bom de ver.

    Já agora sr. Carlos Miguel, nem todos estudam ao seu ritmo...nesta questão das uniões gays, sabe...com a educação das crianças à mistura....sem dúvida uma questão que não pode ser fracturada, como parece fazer.

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  22. "O MMS, não assume uma posição em assuntos de consciencia pessoal, deixando aos seus militantes, total liberdade para exprimirem a sua opinião, e posição sobre estes assuntos."

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  23. Os partidários do "Não" ao casamento entre homosexuais, são os defensores do "Sim" a um referendo. Referendo esse que iria levar a que toda a população pudesse dar a sua opinião sobre uma questão que não afecta ( nem directa nem indirectamnente ) mais do que 5% da população. Até onde chega a hipocrisia, quando se quer impedir outros de usufruir dos mesmos direitos que nós sem que nós tenhamos de abdicar de nenhuns dos que já temos. Provincianismo no seu melhor.

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  24. A democracia pede que todos os comentários sejam publicados e não só os do Sr. Carlos Miguel....

    Sem dúvida ...não é?

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  25. O Provincianismo....por vezes é tão cego que não chega a enxergar-se...mas crê que espalha sabedoria por todo o lado ...como o espanalho num campo de milho.

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  26. Sr Anónimo, todos os comentários são publicados, mesmo que nada de positivo ou construtivo acrescentem.

    Se quer falar de democracia, então identifique-se e mostre que acredita naquilo que diz.

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  27. Diferença entre "CASAMENTO GAY" & "União de Facto entre pessoas do mesmo sexo".
    Na sequencia do programa "Prós & Contras" sobre este assunto, fiquei a saber que a comunidade gay, pretende efectivamente obter o reconhecimento de igualdade através do casamento.
    O que eu sempre defendi, foi um tratamento igual dos casais homosexuais perante a lei, e sendo hoje possivel obter esse reconhecimento legal através da União de Facto, o casamento a meu ver deixou de ser uma prioridade.

    Sendo o casamento uma palavra de genese religiosa, que inclui a procriação como um fim em si, mesmo, e não sendo possivel a procriação entre pessoas do mesmo sexo, parece-me que esta exigencia, por parte da comunidade gay, seja um "80" a contrapôr ao "8" que têem sido vitimas ao longo de seculos, ou vice versa
    Por outra palavras é o reverso da medalha.
    A meu ver não é um argumento válido, porque um gay não passa a obter um reconhecimento tácito de um heterosexual homofobico e sexista só porque está casado.

    Obviamente que sou capaz de compreender uma certa necessidade de "vendetta", contra séculos de "inquisição sexual" a que foram sujeitos, mas deixo a questão, no fundo não será mais do mesmo?
    Ainda mais quando o próprio casamento está a cair em desuso, sendo cada vez mais os casais que optam pela União de facto relegando o casamento para segundo plano.

    Será assim tão importante para a comunidade Gay, obter este "reconhecimento legal" ? Não sei. Deixo a questão.

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  28. Estamos fartos de ler os comentarios repetitivos e tendenciosos do Sr. Carlinhos, Já percebemos onde quer chegar, não precisa de bater mais na tecla, gostos não se discutem, criticam-se.
    Nós os provincianos não precisamos dos seus desenhos coloridos, percebemos desde o ini´cio o seu loigeiro "toque" ou tike...
    Aproveitemos o espaço para coisas bem mais importantes...

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  29. Amigo continue a dissertar. Penso que deveria procurar ocupação no serviço de identificação civil. Como vê, continua sozinho, nem os peixes o ouvem.

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  30. Austria acaba de legalizar "casamento gay";

    http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u664667.shtml

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