quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Economia Global - Europa - Euro - Portugal

Na plêiade de países em risco de entrar em «default» ( falha nos pagamentos da divida externa = bancarrota ), Portugal - pasme-se!! - não está entre os primeiros 10.

Reino-Unido, Grécia, EUA, Irlanda, Argentina, Espanha, Turquia, Dubai*, Japão, , lideram neste momento este ranking.
O Reino-unido comanda distanciadamente este ranking, pois congrega várias condicionantes que empurram aceleradamente este país para um estado de bancarrota. A Libra tem vindo a deslizar face ao Euro, prevendo-se que atinja muito em breve a paridade 1 Libra = 1 Euro, ou até mesmo uma cotação inferior ao Euro. Soluções possíveis, prováveis?: Fim da Libra, adesão ao Euro, intervenção indirecta do BCE, a curto prazo, se não for antes o FMI.

A Grécia, está neste momento confrontada com uma divida externa que já supera o valor anual do PIB, e prevê-se que fechará 2009 com um défice do orçamento de estado próximo dos 15% (!!??), de resto valor muito idêntico ao do Reino-Unido. Solução possível, provável; Saída do EURO, ou intervenção indirecta do BCE, no curto prazo.

Os EUA, continuam a usufruir da Dolarização da economia mundial, especialmente das reservas dos BRICs ( Brasil, Rússia, Índia & China )estarem tituladas em USD., veremos por quanto tempo maís - A índia adquiriu recentemente 200 toneladas de ouro, tendo-nos finalmente ultrapassado e relegado agora para a 13ª posição mundial em reservas de ouro ( 7º em 1973 ), com as nossas 382,5 Ton, ( a nossa vizinha Espanha tem menos 100 Ton.).**

No entanto a velocidade de endividamento do estado norte americano e o actual recurso ( único ) á emissão de moeda, empurrará o dólar muito em breve para uma cotação inferior a 2 USD = 1 Euro. ( O que será das exportações Europeias ?? ) Soluções possíveis; Forte redução das despesas do estado nomeadamente as despesas militares.

Sem a disciplina imposta pelo pacto de estabilidade que está na base do Euro, Portugal seria hoje um país falido, sem qualquer credibilidade nos mercados internacionais e portanto sem crédito. Com despesas sociais a absorverem anualmente 80% das despesas correntes do orçamento de estado, tentem agora imaginar em que situação económica e social nos encontraríamos?

*Dubai:http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS&id=398165

** As nossas reservas de ouro, não chegam hoje para assumir mais do que 5% da nossa divida externa ( em 1973 , não havia divida externa de monta, excepto o plano de financiamento da Ponte sobre o Tejo ).



segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Uniões entre pessoas do mesmo sexo.


O MMS, não assume uma posição em assuntos de consciencia pessoal, deixando aos seus militantes, total liberdade para exprimirem a sua opinião, e posição sobre estes assuntos.

É nesse sentido que venho hoje aqui exprimir a minha posição, sobre as uniões entre pessoas do mesmo sexo, reconhecidas de forma legal.

Parece-me que a palavra "Casamento", é de origem religiosa e segundo os entendidos na matéria, sub-entende a procriação, logo a sobrevivencia da raça humana, e o que importa a semãntica?

Acontece porem, que desde sempre existem homens e mulheres cuja natureza sexual, ou a forma de se exprimirem e afirmarem sexualmente não coincide com o sexo com que nasceram.

Até aqui é "la palisse"...
Há no entanto quem defenda a natureza humana, como definidora dos "hábitos, Leis e Costumes", e há quem defenda que as leis devem ter em conta algumas opções contra natura. Daqui como sabemos partem uma miriade de argumentos uns mais simples outros mais complicados, que ora defendem ora atacam a possibilidade do estado, reconhecer nas uniões de pessoas do mesmo sexo, a mesma validade atribuida ao casamento, para efeitos puramente legais.

Pela experiencia que tenho de vida os casos mais graves que conheci e que evidenciam uma profunda injustiça e desigualdade de tratamento do estado face ás pessoas que entendem viver segundo a sua própria natureza, dá-se quando um dos membros do casal falece.
Invariavelmente o outro membro do casal fica não raras vezes patrimonialmente depauperado, porque perante a lei vigente o principal herdeiro do conjugue falecido, não é o conjugue sobrevivo, mas sim os pais, irmaos e/ou sobrinhos.

Só por si, esta situação seria suficiente para que nós portugueses, europeus, que comunhamos de uma das civilizações mais avançadas do Mundo, tivéssemos a humildade de saber olhar em redor e perceber que ainda somos dos poucos paises ( senão o unico ) a discutir se os casais constituidos por pessoas do mesmo sexo - que não partilhando a natureza ou as opções da esmagadora maioria dos comuns mortais - devem ou não ver os seus direitos reconhecidos perante a lei, enquanto casais, que fazem a sua vida em comum, partilham as suas responsabilidades, pagam os seus impostos, ganham e gastam o seu dinheiro e têem a sua familia como todos nós.

A palavra "vergonha" é não raras vezes pronunciada por aqueles que vêem nas uniões homossexuais, uniões "contra natura", porem desde tempos imemoriáveis,  sempre existiram pessoas, cuja natureza sexual não coincidia com o sexo com que nasceram.
Já deixámos de os poder mandar para a fogueira, já conseguimos evoluir o suficiente - especialmente nos ultimos 20 anos - para os olhar como pessoas normais. Por quanto tempo mais iremos continuar ostracizá-los(as) desta forma ? Eu sinto vergonha, por ainda não termos resolvido esta questão.

Afinal pergunto, não somos todos pessoas, não somos todos filhos de alguem? Não temos todos, irmãos, irmãs, tios, tias, avôs e avós, sobrinhos e sobrinhas? Não são tambem eles e elas  os médicos e as médicas que nos curam, os enfermeiros/as que nos tratam, os bombeiros/as que nos acodem, os policias que nos protegem, os Juizes que nos julgam, os advogados que nos defendem, os engenheiros e os arquitectos que projectam ? Que sentido faz perpetuar mais esta descriminição? Nenhum.

Eu sou heterosexual e vivo em união de facto. Ainda assim tenho mais direitos que qualquer homossexual neste país. Os deveres contudo são os mesmos.

2009.12.10 - Austria Legaliza "casamento gay"
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u664667.shtml

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Eficiência Energética - Energias Renováveis & Saida da Crise..


Recentemente todos se lembram do empresário Luso Americano, Patrick Monteiro de Barros, querer construir uma nova Refinaria de Gasolina, cujas emissões de co2 para a atmosfera obrigariam em consequência á construção de uma central nuclear em Portugal. Desta forma este empresário pensava poder assim compensar o excesso de poluição produzida pela refinaria com a poupança de poluição nomeadamente na utilização de combustíveis fosseis como o carvão ou o fuelóleo ( derivado do petróleo ) que daí resultaria. Esta necessidade decorre do Protocolo de Quioto que Portugal assinou, com os restantes países europeus, e que nos obriga a cumprir quotas de poluição ou de outra forma adquiri-las a terceiros que delas não precisem.



Efectivamente e pese embora a ideia fosse economicamente viável, e gerasse milhões de euros de impostos, e PIB, os nossos responsáveis políticos rejeitaram-na alegando que a construção de uma nova refinaria cujo único cliente seriam os EUA, era mais uma forma destes exportarem uma industria altamente poluente para fora do seu país, por outro lado a construção de uma Central Nuclear, alem de toda a polémica adjacente, iria permitir quando construída e a funcionar ( prazo médio = 10 anos ), sustentar pouco mais de 10%/15% do consumo esperado de energia eléctrica no país.



Como actualmente existem politicas totalmente divergentes quanto á energia nuclear, em vários países do mundo, os nossos políticos optaram por não recorrer ainda a este tipo de energia. Recordo para os devido efeitos que enquanto a França ( segundo maior produtor mundial de energia nuclear ), exporta energia eléctrica, e tem o preço mais baixo do mundo para a energia eléctrica, os nossos vizinhos espanhóis, já têem a funcionar um plano para acabar de vez com a energia nuclear, pelo que á medida que os reactores vão atingindo a sua vida útil, vão sendo desactivados e não substituídos. Um dos principais problemas da energia nuclear, continuam a ser os resíduos, ou o seu tratamento & armazenamento, uma vez que se mantêm radioactivos por algumas centenas senão mesmo milhares de anos. Apesar das recentes evoluções na construção e estrutura de funcionamento dos reactores nucleares, crê-se que perante um estado de guerra ou acidente natural grave ainda exista um perigo real de emissão de partículas radioactivas para a atmosfera, caso o reactor seja afectado. Há quem garanta que não, mas senão existe o risco existe pelo menos o medo.



Como todos já sabemos a principal fonte de energia eléctrica, o petróleo, terá tendência a acabar, pese embora se tenham vindo a encontrar novos poços e novas reservas estas estão cada vez mais no mar, e a elevadas profundidades, pelo que o seu custo de extracção é gradualmente mais elevado. Prevê-se portanto com algum grau de certeza que o petróleo não irá durar para sempre. É essa a razão porque cada vez mais se investe na energias renováveis, nomeadamente, Solar e Eólica.



Acontece porem que para que as energias renováveis venham efectivamente a ocupar o seu lugar no computo das energias disponíveis e aproveitáveis, teremos todos que investir numa reeducação dos nossos hábitos de vida e consumo, no sentido de começarmos por aumentar a EFICIÊNCIA ENERGÉTICA do nosso estilo de vida. É daqui que se esperam 50% dos ganhos na racionalização futura da utilização da energia no mundo e não somente na alteração das fontes de energia.
Ao contrário do que pode parecer á partida, isto não é um processo fácil, nem rápido, antes pelo contrário. Acontece que as alterações climáticas e respectivas consequências práticas, estão a evoluir a um ritmo muito mais rápido do que a nossa mentalização pessoal para uma rápida alteração de hábitos no sentido de uma maior eficiência Energética.



Um dos principais problemas que se coloca ao cidadão comum, é que a maioria está enredada num ciclo de pobreza, e desta forma está impedida de fazer melhorias nas suas habitações, ou preocupar-se sequer, com este tipo de assuntos, pois uma boa parte do seu rendimento destina-se á sua sobrevivência e outra parte ao pagamento do consumo de energia, sendo que boa parte dela é desperdiçada!?



Só quebrando este ciclo de pobreza, com intervenções pontuais devidamente planeadas ao nível das micro - comunidades que são os condomínios urbanos, e as comunidades rurais, se pode evitar que qualquer medida tomada neste âmbito peque, por tardia, com todas as graves consequências que daí advirão para o fenómeno do aquecimento global.





O aumento da eficiência energética não passa só pelo apoio á instalação de equipamento de energia solar térmica, foto voltaica, ou mini e micro - geradores eólicos, caros e de eficiência ainda duvidosa, passa em primeiro lugar pelo aumento da eficiência do isolamento de janelas e portas, na alteração das tomadas de energia eléctrica que deveriam passar a integrar todas sem excepção um interruptor próprio, para que os aparelhos nelas ligados pudessem ser desligados através de um mero interruptor, em vez de ficarem em stand - by horas e dias,( Ex. Carregadores de Telemóvel, Televisões, TV Boxs, DVD-Videos, PC´s..) entre outras pequenas / grandes alterações, que estou certo os especialistas da área poderão enumerar, a custos baixos para o utilizador, e com resultados rápidos e efectivos. A recente campanha de troca de lâmpadas foi um desse exemplos.


Se o nosso actual governo, decidisse investir os milhares de milhões euros que pretende usar em auto-estradas, TGV e aeroporto , em R&D e fábricas de energias renováveis (Solar, Éolica e ondas), em 2 ou 3 anos, Portugal poderia ser o maior exportador mundial deste tipo de geradores / tecnologia (sendo que na das ondas é pioneiro com dois projectos a nível mundial), criava milhares de postos de trabalho, eliminava a dependência energética do exterior, a permanente exportação de divisas para pagar o crude que importa, melhorava substancialmente o ambiente, reduzia a pobreza, corrigia a balança de pagamentos e saía da crise mais depressa que todos os outros países.


Se nada fizermos. Nada Acontece.
O exemplo é o principio de tudo.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

TGV ( Train Grand Vitesse )

Todas as grandes obras públicas, são hoje planeadas e financiadas tendo por base complexos projectos financeiros, que na prática permitem ao Estado, concluir obras de elevada dimensão, sem que para isso tenha que recorrer de imediato ao aumento da dívida pública.
Como? Recorrendo ao investimento privado de longo prazo.

Estes projectos financeiros, são normalmente apoiados por sindicatos
bancários ( grupos de bancos unidos em torno de um só projecto ), que
financiam as grandes empresas construtoras, que por sua vez procedem à construção e tomam a responsabilidade da concessão, através de
empresas satélites integradas em grupos económicos subsidiários destas construtoras, que são conhecidas por concessionárias, cujos exemplos mais conhecidos são a Brisa e a Lusoponte.

Acontece porem que em Portugal só há actualmente 4 bancos com dimensão para financiar grandes projectos de infra-estruturas, e qualquer um deles está neste momento sobre exposto às actuais concessões já a
funcionar.
Daqui resulta que para financiar as grandes obras públicas que se avizinham, necessariamente teremos que recorrer a capital e bancos estrangeiros, sabendo que uma boa parte dos custos, são custos financeiros decorrentes do alargado prazo de financiamento, facilmente se conclui que através do pagamento dos respectivos juros estamos literalmente a exportar o rendimento da população activa actual e concomitantemente o das gerações futuras para os países sede desse grandes bancos internacionais.

Se considerarmos que existe um limite de tráfego quer humano quer de mercadorias, e que este se distribui actualmente pelo transporte rodoviário ( viatura própria ), transporte ferroviário normal (tipo Alfa-Pendular) e transporte aéreo ( algumas companhias de baixo- preço, vendem frequentemente passagens aéreas Lisboa-Madrid por menos de 50€ ), percebemos que o tráfego que sobra para o TGV é diminuto.

Temos ainda a questão estrutural que decorre do facto de Portugal ter um ordenado mínimo de 450€, quando em França é de 1,000€ líquidos e em
Espanha ronda os 650€, facilmente se conclui que o número de pessoas
com poder de compra para viajar no TGV, em Portugal, pode não ser o
mínimo necessário. Estaremos a construir o TGV para os turistas estrangeiros?

Com a construção de uma linha de TGV Lisboa-Madrid, a capital espanhola fica a 2 horas de Lisboa, logo podemos ir a Madrid apanhar um avião para qualquer cidade do mundo, justifica-se assim a construção de um Aeroporto da dimensão do que está planeado?

A construção de uma Linha de mercadorias, Sines-Madrid de Alta Velocidade não se justifica face ao custo de operacionalidade da mesma. Uma nova linha tipo alfa pendular, seria mais do que suficiente para transportar mercadorias, que por sinal no nosso país está na era pré-histórica, gerida pela CP.

Os TGV são fabricados na França, Alemanha, Coreia do Sul & Japão, as
linhas provavelmente serão importadas da Índia ou da China, que são os
países mais competitivos neste tipo de material, as Catenárias virão da França ou da Alemanha.

Os comboios da linha Alfa Pendular podem ser construídos em Portugal.

Há ainda a possibilidade de financiar este tipo de projectos recorrendo a recursos financeiros nacionais, nomeadamente; Fundos de Pensões nacionais, que teriam aqui uma oportunidade de aplicação de fundos ficando assim menos expostos aos turbulentos mercados internacionais, Segurança Social incluída, e pela aplicação das poupanças de empresas e particulares, em Fundos de Investimento exclusivamente, criados para o efeito.

Desta forma anularíamos a exportação de recursos financeiros que fazemos através do pagamento do capital emprestado e respectivos juros, que decorre do recurso a capital estrangeiro ( logo a dívida externa ), ajudando a melhorar as nossas classificações internacionais de risco.

Parecem só vantagens? No entanto é possível. Basta querer.

Se nada fizermos. Nada Acontece. O Exemplo é o princípio de tudo.

( este texto foi escrito com a colaboração de um especialista na área de grandes obras públicas internacionais, e a ideia de financiamento foi avançada por um pequeno empresário nacional, com larga experiência
internacional )

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Mais um dia de campanha

Festa dos chocalhos (Alpedrinha)





Mais umas em Idanha-a-Nova











domingo, 20 de setembro de 2009

Assim levamos a mensagem do MMS

Senhora da Azenha


Foi um dia de luta, mas levamos a mensagem e transmitimos o que é o MMS.
Até mesmo a quem não sabe ler!


Feira Raiana (Idanha-a-Nova)




Obra de arte roubada....

Entre o dia 16 e o dia 17 desapareceu esta obra de arte:

Esfumou-se no ar como por magia, deixando apenas os buracos no chão onde estavam as barras de apoio.
Mais um roubo de obras de arte no nosso país, mais um que ficará provavelmente sem solução e o outdoor ficará fechado em parte incerta numa colecção privada de arte. Talvez na Conchichina...
Mas estranho é quando olhamos para a fotografia o cartaz da esquerda foi mudado na mesma noite do desaparecimento? Coincidências? Talvez... O certo é que nenhum outro desapareceu...
Possivelmente pela falta de originalidade e conteúdo, desprovidos de qualquer valor ou interesse.
Citando William Shakespeare:
"Algo está podre no Reino da Dinamarca"

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Incomodámos o 4º poder.

A colocação de uma providencia cautelar a pedido do MMS, com o propósito de suspender o próximo acto eleitoral no dia 27 de Setembro, teve como base e fundamento, não só um tratamento desigual dado aos partidos sem assento, mas um total “apagão” de noticias sobre a actividade destes.

Resultado imediato desta providencia cautelar, foi que tivemos direito a um lugar de destaque nos noticiários da SIC Noticias, artigos nos principais matutinos, e cumulo do espanto, os telejornais diários passaram a incluir alguns minutos dedicados aos partidos sem assento parlamentar.

É obvio que também fomos brindados com alguns artigos, porreiros escritos por jornalistas que não conseguiram, manter a sua tendência partidária aparte da sua profissão, situação aliás perfeitamente normal e a que já nos habituámos, afinal os jornalistas, também são pessoas, com direito de opinião.

Congratulamo-nos por termos tido a coragem de interpor uma providencia cautelar, original e inédita, e desta forma termos acordado da letargia, alguns responsáveis dos media, e não só.

Se nada fizermos. Nada Acontece.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

São as grandes obras publicas uma boa opção?‏

Muito se tem sido discutido sobre se as grandes obras publicas “lançadas” por este governo são efectivamente uma boa opção estratégica para o país?

São elas;

- Novo Aeroporto Internacional (NAI) - 5,000 Milhões de Euros
- 3 Linhas de Trens de Grande Velocidade (TGV) 3,000 Milhões de Euros,
- Nova Ponte Chelas - Barreiro (NP) - 1,500 Milhões de Euros
- Novas Auto-Estradas (NAE´s) - 500 Milhões de Euros.

Há duas fortes motivações para o principal responsável pela condução política do nosso país, o primeiro-ministro, seja ele qual for, homem, mulher, PS ou PSD, nos querer levar a acreditar que as grandes obras publicas não são só boas opções, como são vitais para o nosso crescimento económico.

A primeira das duas é pensar que perante a actual crise económica (primeira crise sistémica global), se pode contrapor com a aplicação das teorias de Keynes, que defendia que quando o sector privado não gera procura e investimento deve ser o estado a fazê-lo de forma a motivar o crescimento económico. Isto resultou há 80 anos, nos EUA, que eram uma economia fechada e não globalizada. Hoje, a aplicação destas teorias, leva a que o dinheiro investido / aplicado pelo estado vá parar nas mãos de estrangeiros, sendo o contributo para o crescimento da economia nacional meramente marginal, mas o custo do mesmo será integralmente suportado pelas gerações futuras.

A segunda motivação (mais premente), é a de que as grandes obras públicas alimentam as grandes construtoras (que podem ou não ser nacionais) e os bancos (que urgem ter aplicação para o capital que dispõem), e estes retribuem de igual forma aos dois principais partidos do sistema político nacional, nomeando os responsáveis de topo para elevados cargos nas suas administrações. Alimentando assim a conhecida promiscuidade democrática.

Estas são as duas grandes e únicas motivações para a insistência nas grandes obras públicas.

Enquanto isso, a desestruturação do estado, a criação consecutiva e gradual de novas instituições públicas para abrigarem os “boys” e as “girls” do regime, a manutenção da maioria dos funcionários públicos sob um regime de ameaça de “dispensa” ou mesmo “despedimento”, através de sábias políticas de “redução de pessoal” que de eficientes só têm o nome, mantêm o estado refém desta, Tríade.

Entretanto pelo nosso mar continuam a passar navios, carregadinhos de armamento, perdão madeira exótica, e a Marinha nem os “vê” passar… porque os nossos marinheiros são incompetentes? Errado. Porque não têm os meios necessários para controlar a nossa ZEE.

Se nada fizermos. Nada acontece.
Ou por outra…
Continuará a acontecer o que sempre aconteceu.
Cada vez menos, ricos mais ricos, e mais pobres, ainda mais pobres. (passo a redundância)

Texto de:
Carlos Miguel Sousa

Dizem eles...

Dizem eles e....

Diz a RTP:

"A HORA DOS PEQUENOS

É a vez dos pequenos.
Primeiro vieram os grandes, agora vêm ao Prós e Contras os pequenos partidos políticos e movimentos de cidadãos.
Dez pensamentos diferentes para o futuro de Portugal.
Quais as prioridades e anseios destes candidatos?
Em plena campanha eleitoral, o contributo dos mais pequenos para o grande debate de ideias."

Prós e Contras, hoje segunda-feira à noite, na RTP1.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Lista de candidatos do MMS às Legislativas 2009

Já se encontra disponível a lista dos candidatos e candidatas do MMS por Castelo Branco.
Consulte aqui

Chegou a altura da mudança e é você que tem o poder para a fazer.
Não se abstenha e vote, ajude-nos a mudar Portugal e vote MMS

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Lançamento Campanha Legislativas 2009

Dia 17 de Agosto deu-se o lançamento da campanha para as Eleições Legislativas 2009. Entre o mérito e a força da mudança, reuniram-se militantes e simpatizantes junto ao Marquês de Pombal, colocando o primeiro outdoor das Legislativas 2009.
Mais uma vez recordamos aos eleitores que abstenção não é solução, sugerimos então que os mandemos para a "Conchichina", como? Pelo voto!
Por parte do MMS será distribuído bilhetes simbólicos de ida para tal destino imaginário, a quem faz lá falta.
A nossa memória é curta mas a verdade é que há 35 anos que somos governados por diferentes combinações dos mesmos poderes políticos. E o resultado está à vista. Uma instabilidade nunca experimentada, a todos os níveis. Chegou a altura da mudança e é você que tem o poder para a fazer. Comece por assinar esta petição que faremos chegar à imprensa, para enviar os líderes da velha política para bem longe daqui. Não para a Cochichina do nosso imaginário mas para uma distante Conchinchina, um desterro ainda mais longínquo. Depois, continue participando connosco na mudança que Portugal precisa.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Mais um!

Mais um exemplo de como funciona a nossa justiça.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Curiosidades da nossa Justiça


Aos olhos de quem governou a corrupção nunca mereceu o mesmo cuidado que o crime fiscal, curioso não é? Mais curioso é o conhecimento de quem e como é praticada essa currupção, e apenas um acto simbólico de coragem condenou um entre muitos, com 7 anos de prisão efectiva e perda de mandato. No fundo um exemplo das curiosidades da nossa justiça, e para o MMS mais um motivo para mudar, terminar a corrupção pois ela afecta a credibilidade e a economia do nosso país.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Inauguração da sede do MMS de Castelo Branco

No próximo dia 8 de Agosto pelas 17:00 horas irá ser inaugurada a sede de campanha do MMS de Castelo Branco.

A inauguração terá lugar na sede de campanha:
Qtª Dr Beirão Nº 27 1º andar sala C

A sede irá ser inaugurada com a presença do Presidente do MMS Professor Doutor Eduardo Correia, será anunciada a lista de candidatura às eleições legislativas por Castelo Branco.

Aproveitamos para convidar a comunicação social para estar presente na inauguração.

Fica ainda lançado o convite a todos os que quiserem apoiar esta candidatura para mudar Portugal para melhor.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

A política de verdade...

Feita a contagem, ainda não dos votos mas sim das faltas, viu-se sem sombra de dúvida que o vencedor é o PSD, talvez seja pelo mote de: "Política de verdade". Eis a maioria absoluta que os ditos "partidos grandes" pedem para si.
Eu deixo a pergunta:
Será que quem votou neles para se fazer representar, tem conhecimento que grande parte do tempo não estão representados na Assembleia da Republica?
Faltas por motivos de força maior acontecem....
Mas sem especificação de motivo? Onde está a representação, o dever de?

Por isso há que incutir o Mérito, e fazer a revolução Inteligente, sem esquerdas nem direitas apenas Bom Senso.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Ecos ou premonições?

"O país perdeu a inteligência e a consciência moral. Os costumes estão dissolvidos, as consciências em debandada, os caracteres corrompidos.

A prática da vida tem por única direcção a conveniência. Não há princípio que não seja desmentido.

Não há instituição que não seja escarnecida.

Ninguém se respeita.

Não há nenhuma solidariedade entre os cidadãos. Ninguém crê na honestidade dos homens públicos. Alguns agiotas felizes exploram.

A classe média abate-se progressivamente na imbecilidade e na inércia.

O povo está na miséria.

Os serviços públicos são abandonados a uma rotina dormente. (...)

O Estado é considerado na sua acção fiscal como um ladrão e tratado como um inimigo. (...)

A certeza deste rebaixamento invadiu todas as consciências. Diz-se por toda a parte: o país está perdido!"
Eça de Queirós, 1871

domingo, 12 de julho de 2009

Já se fez muito... Mas muito mais temos que fazer no terreno e não aqui.

Circula uma mensagem de correio electrónico com visão crítica das eleições, em que conclui que o único voto que tem vencido é o voto branco.

Talvez um grito mudo de alguém que critica, apenas por criticar mais um que diz que está mal, mas soluções nada de novo. Não deixaria de trazer interesse aqui se não fosse a visão incorrecta e minimalista do que é o MMS e isso não podemos deixar em claro.


Passo a citar:

Quanto aos pequenos partidos, há a salientar um embuste chamado MMS. Havia dinheiro a rodos, cartazes por toda a parte, mas ninguém sabia o que era aquilo. Faltou-lhe o essencial: uma identidade política.

E-mail assinado por: Ricardo de Vasconcelos - Lisboa

Embuste? Antes de nomear qualquer ponto de vista depreciativo

sobre o partido, leia o manifesto do partido e depois convido-o a conhecer a nossa sede e falar com alguns militantes.

Quanto ao dinheiro e cartazes, apenas tenho a referir, mil cartazes custam menos que um outdoor, claro que dão muito trabalho a colocar mas ainda temos Portugueses que não se importam de fazer um esforço para andar por ai a fazer umas horas extras por amor á camisola e não ao interesse pessoal.

Recordo ainda que no dia a seguinte às eleições não tinha-mos na rua cartazes renovados com novo slogan, porque será?

Talvez do dinheiro a rodos, ou do embuste que somos. Se isto é identidade política na definição de quem escreveu aquelas palavras, ainda bem que não a temos.


MMS Núcleo de Castelo Branco

quarta-feira, 8 de abril de 2009

País pobre ou país rico?

A educação e a economia

Li, há pouco tempo, o discurso de um professor catedrático brasileiro no encerramento de um curso de engenharia de uma Faculdade do Rio de Janeiro. Não fiquei nada admirado com a realidade que se vive no país irmão, nem surpreendido com a semelhança dos erros cometidos em relação à Educação e à Economia, por parte dos seus e dos nossos governantes.
Dizia ele, e muito bem, que, riqueza vem de rico e pobreza vem de pobre…
Penso, tal como ele, que está nas nossas mãos decidir o que queremos ser: ou pobres ou ricos.
Não me refiro à riqueza de bens supérfluos, carros luxuosos, jóias, dinheiro em demasia, mas, sim, aos bens necessários e suficientes para que o ser humano viva com dignidade, sem sobressaltos e conforto.
Ao contrário dos nossos governantes, que sempre nos intoxicaram com frases feitas, do género “um País evoluído mede-se pela quantidade e qualidade da sua cultura, solidariedade, justiça, saúde, economia forte, etc.”, eu penso que não. Olhando apressadamente para esta estratégia de governação, até parece que está correcto (aliás, é politicamente correcto falar-se assim).
Mas eu acho que não e o resultado, após 35 anos de gestão danosa, está à vista e dá-me razão – estamos à beira da bancarrota e sem futuro.
O que deveria ter sido feito, antes de tudo o mais, era dar-se prioridade à Educação e à Economia.
Apesar de eles dizerem que não, a governação de um País é muito semelhante à gestão da nossa casa, com a devida salvaguarda da dimensão dos dois actos de gestão.
Senão vejamos, como é que podemos, sem hipocrisias, ter solidariedade para com os outros, se nem para sobreviver condignamente nós temos condições?
Como podemos ir ao teatro, às exposições, ler livros, ir aos museus, se nem para comer temos o suficiente?
Como poderemos dar uma educação digna aos nossos filhos (paga por nós), se os ordenados mal chegam para os bens essenciais do dia a dia?
Com o país passa-se precisamente o mesmo.
E embarcámos todos no erro estratégico de dar prioridade à solidariedade, à educação obrigatória e mal direccionada, à cultura, à saúde para todos (agora parece que já não é bem para todos…).
E descuramos a economia, ou melhor, deixamos a economia abandonada nas mãos dos grandes capitalistas nacionais e internacionais (que tanto combatemos antes do 25 de Abril), como se estes se fossem comportar mais humana, respeitosa e dignamente, só porque um dia houve um 25 de Abril…
Eu acho que o grande capital rejubilou foi com o 25 de Abril: onde tudo se fez e faz em cima do joelho, onde a corrupção é incentivada e institucionalizada, onde proliferam os oportunistas que se guindam à cena política à procura de protagonismo e de enriquecerem à custa do país e isto tudo feito em nome das “conquistas de Abril”.
Devemos sim, antes de mais, dotar o país de uma economia forte, que não seja controlada por grupos económicos internacionais e não residentes.
Devemos promover uma economia, baseada no nosso conhecimento e na nossa tecnologia.
É aqui que entra a Educação: formando engenheiros e cientistas que produzam alta tecnologia e saber, made in Portugal.
Temos algumas fábricas em Portugal, é verdade, mas não passam de simples fábricas montadoras de kits electrónicos ou de motores. Praticamente só participamos com a nossa mão-de-obra barata. A tecnologia, o know-how e a mais valia gerada ficam no estrangeiro.
Nós ficamos com as migalhas e o grosso do lucro fica nos países de origem dessas fábricas.
A dependência científica e tecnológica acarretou para os portugueses a dependência económica, política e cultural.
O Japão é um país pobre em recursos naturais mas é um país rico (assim como a Finlândia, a Holanda, a Bélgica, a Dinamarca e outros tantos). Compreendeu há muito tempo que, para ser rico economicamente e independente política e culturalmente, teria de ser líder em tecnologia e saber. Os Japoneses fabricam produtos de alta tecnologia lá no Japão e montam-nos em Portugal com a nossa mão-de-obra pouco qualificada e muito barata, dando origem ao produto final – computadores, televisores, automóveis, etc. A mão-de-obra deles, altamente especializada, não pode ser desperdiçada na assemblagem desses produtos finais.
Aliás, não temos nem engenheiros que projectem, nem fábricas que produzam equipamentos de alta tecnologia, totalmente made in Portugal…
Por outro lado, nós estamos em grande desvantagem em relação aos países que há muito compreenderam isto. Não podemos nem devemos começar agora a competir com eles nas mesmas áreas do saber, onde eles já são líderes.
Temos sim de começar nas áreas que eles descuraram mas que não são menos importantes no futuro:
Apostando na formação de cientistas e técnicos vocacionados para a pesquisa e exploração da nossa vastíssima zona económica marítima – uma vantagem nossa.
Formando técnicos altamente especializados e líderes em energias alternativas e não poluentes, acabando com a dependência a nível energético e ainda exportamos os excedentes de produção e o nosso know-how.
Na formação de cientistas e engenheiros vocacionados para a pesquisa e exploração da agro-pecuária biológica uma vez que, a grande maioria dos solos portugueses está pronta para este género de agricultura – outra vantagem que nós temos.
Mas isto é o que os políticos devem fazer: descortinar novos mercados onde Portugal possa ser líder e focalizar aí os esforços da Educação e da Economia.
Só assim poderemos ser verdadeiramente independentes cultural, tecnológica, política e monetariamente em relação aos outros países.
Só assim, depois de gerarmos riqueza, poderemos ter solidariedade, ter cultura, ter um sistema de saúde mais humano e uma segurança social mais justa.
Não poderemos continuar a ter isto, à custa de subsídios vindos do estrangeiro.
Não podemos estar mais tempo à mercê da economia dos outros países, que vêm cá instalar as suas fábricas e as desinstalam quando mais lhes convém.
Basta reparar na quantidade de fábricas estrangeiras que ultimamente têm fechado em Portugal, para se irem instalar noutros países, deixando a nossa economia cada vez mais fragilizada.
São eles, os estrangeiros, que efectivamente mandam e controlam a nossa economia, porque os nossos governantes ou são incompetentes, vendidos ou incapazes.
Cabe a nós decidir, na hora de votar, se queremos ser todos mais ricos ou se queremos ser todos cada vez mais pobres.
Na hora de votar, vale a pena pensar o que é que os ditos “socialistas”, “sociais-democratas”, “esquerdistas” ou “direitistas” têm andado a fazer e a decidir por nós.
Para mim é claro, os nossos políticos têm-nos sucessivamente entretido com falsas promessas, sendo o resultado sempre o mesmo: uns já se amanharam, outros amanham-se e outros esperam pacientemente vir a amanhar-se.
É tempo de lhes dizer basta.
É tempo de virar mais uma página negra da história de Portugal: a da corrupção, do embuste, da dependência e do atraso.
É tempo de termos progresso, riqueza e justiça social.
É tempo de acabar com a pobreza.
É tempo de MUDAR PORTUGAL.
É tempo de apoiar Eduardo Correia.
É tempo de votar MMS.

Viva Portugal.


Victor Gameiro - MMS Núcleo de Castelo Branco

terça-feira, 17 de março de 2009

Onde se enquadra politicamente o MMS? À esquerda, à direita ou ao centro?

Para o MMS esta concepção ideológica já não se aplica numa sociedade contemporânea contudo teve o seu papel na História mas está ultrapassada.

O MMS NÃO SE REVÊ NESSA LATERALIDADE.

Essa fragmentação não é saudável ao desenvolvimento social e económico de Portugal.

A gestão da convivência dos diversos interesses que uma sociedade abarca, constitui hoje um dos principais desafios á governação moderna. A lateralidade introduz desequilíbrios. Resolver os problemas de Portugal passa pela motivação, envolvimento e responsabilização dos Portugueses como um todo.

Não há justificação para dar continuidade á estagnação.

Há em Portugal muita capacidade não aproveitada. Temos rapidamente de resolver os problemas e deficiências com que nos deparamos.

Há muito para fazer. Temos que olhar para a frente.

O único lado a que aceitamos pertencer é ao lado da frente.

O MMS É UM PARTIDO POLÍTICO DA FRENTE

Porquê o símbolo do MMS?

O símbolo do MMS consiste na representação gráfica de um balão de comunicação – remetendo a exposição de ideias para o diálogo - agrega a sigla MMS, a designação Movimento Mérito e Sociedade, e um conjunto de estrelas, que representam:
O RESPEITO
A LIBERDADE
O TRABALHO
O MÉRITO
A RESPONSABILIDADE
O RIGOR
A PROSPERIDADE

Porquê a palavra mérito?

O reconhecimento do mérito constitui um fantástico indutor de desenvolvimento equilibrado e sustentado de uma sociedade.

Pessoas, equipas e instituições ambicionam ver reconhecidas e premiadas as suas capacidades.

O MMS propõe 4 valores base para fazer o que é preciso para mudar Portugal:

Rigor financeiro - por oposição ao despesismo;

Transparência - por oposição à ausência de clareza;

Mérito - por oposição a qualquer forma de corrupção e manipulação;

Responsabilidade - por contraponto à constante falta de responsáveis.

domingo, 15 de março de 2009

MMS – Núcleo de Castelo Branco




Quem somos?

  • Somos portugueses que adoram Portugal e em particu­lar Castelo Branco e que, até agora, na sua grande maioria, não tem tomado parte activa na vida política portuguesa:
  • uns amigos, outros conhecidos e muitos de nós pura e simplesmente desconhecidos;
  • não somos “velhos do Restelo” que só criticam e dizem mal de tudo e todos, mas sim, simples cidadãos que estão fartos de ser embalados com “a luz ao fundo do túnel” das cantigas doces e maviosas dos nossos políticos;
  • somos cidadãos que acham que “quem não deve não teme” e que chegou a hora de todas as pessoas de bem se unirem, para fazermos de Portugal um sítio melhor e mais justo para se viver – por isso respondemos à chamada que o MMS fez a todos os portugueses bem intencionados;
  • somos cidadãos que queremos que:
  • a juventude tenha a hipótese de concretizar os seus sonhos;
  • os reformados, após uma vida de trabalho, tenham direito ao merecido descanso, com dignidade, sem sobressaltos, sem dificuldades e incertezas;
  • somos pessoas que acham que a principal missão dos governan­tes deverá ser em prol da qualidade de vida de todos os cidadãos;

Todos temos uma coisa em comum:

  • Discordamos, desde há muito, dos nossos governantes cen­trais e locais e das suas políticas, umas mais desas­trosas que outras, mas sempre lesando ora a economia, ora a justiça, ora a segurança, o trabalhador, o empresá­rio bem intencionado e independente, o rigor, a inde­pendência nacional, o ensino, a saúde, a solidariedade social, a transparência nos cargos públicos e políticos, etc., etc., etc…
  • fartos da falta de seriedade e incumprimento das promes­sas eleitorais…
  • fartos de ver premiada a incompetência, a mentira, a cor­rup­ção…
  • fartos de assistir à permanente campanha política feita pelos “aristocratas” do poder, paga com dinheiros públicos, mani­pulando os media, prometendo e atri­buindo empregos ou “tachos” a quem vote neles, (comprando assim futuros votos com dinheiros dos contribuintes);
  • fartos de ter de suportar a promiscuidade entre poder econó­mico e político, com escandalosas e imensas vantagens para ambos os intervenientes…
  • fartos de ver os governantes a invocar, leviana­mente, a Consti­tuição Portuguesa quando lhes convém e a fazer tábua rasa da mesma em proveito das suas políticas maliciosas…
  • fartos de ter de suportar a perpétua “dinastia da aristocra­cia” política, incompetente e corrupta, acima da lei e da jus­tiça, tendo como prémio o privilégio de continuar a vegetar impunemente, ao longo de décadas, no trono do poder.

Porquê um núcleo MMS em Castelo Branco?

  • Porque com o MMS poderemos construir o Portugal que imaginamos;
  • Porque o MMS, além de comungarmos com os seus ideais e aspirações, poderá dar voz aos nossos protestos e anseios;

  • Porque o MMS é o mecanismo legal e ideal para fazermos de Portu­gal um lugar mais justo, mais próspero, mais culto, mais digno, mais respei­tado, com menos desigualdades, onde tenha­mos, finalmente, orgulho e a possibilidade de viver condignamente:

  • o MMS quer acabar com a pobreza, fiscalizar e conter os escandalosamente ricos e promover uma classe média cada vez maior, mais forte e abastada;

  • para o MMS a principal missão é a qualidade de vida dos cida­dãos, porque, na realidade, se não for assim, nada valerá a pena...

  • Porque o MMS é um partido do futuro:
  • preza e muito o desenvolvimento, mas sempre res­peitando o ambiente;

  • MMS é um verdadeiro partido ecologista;

  • Porque para o MMS a juventude é o futuro e não uma palavra vã;

  • Porque para o MMS o cidadão reformado e idoso, tem direito ao res­peito, conquistado após uma vida de trabalho e, como tal, deve ser tra­tado;

  • Porque, e muito bem, o MMS não é um partido de esquerda, nem de direita, nem do centro, concepções politicamente ultrapassadas, situando-se num patamar de futuro, bem acima destas “divisões clu­bistas”, que só servem para dividir os cida­dãos e alheá-los do que, realmente, é importante, o bem-estar e progresso dos portugueses:

  • Para o MMS, só há tomadas de posição correctas, promo­vendo a união entre os Portugueses e não a divisão dos mesmos entre esquerda e direita;

  • Porque o MMS, no seu seio, não está conspurcado com pessoas compro­meti­das com a política institucionalizada;

  • Porque o MMS arranca de “cara lavada” com verdadeiros indepen­den­tes, bem intencionados e pretende manter-se assim:

  • com rigor, qualidade, seriedade, altruísmo e mérito em prol da sociedade;

  • Porque o MMS, finalmente apareceu, com a coragem de se afirmar, como alternativa à política dos corruptos:

  • altruisticamente com ideais, princípios, valores, respeito, jus­tiça, solidariedade;

  • com o MMS podemos estar na política e continuarmos a ser pessoas de bem;

  • Porque o MMS, para os acomodados, os coniventes com o actual sis­tema e os hipócritas, é um partido utópico:

  • nós achamos que não, e tal como o poeta, estamos convictos que:
Eles não sabem, nem sonham,
que o sonho comanda a vida,
que sempre que um homem sonha
o mundo pula e avança”
Pedra Filosofal - António Gedeão

Porque estamos fartos que os nossos políticos, devido às suas consecutivas políticas irreflectidas e desastrosas tenham:

  • feito de Portugal um país com grandes desigualdades sociais, atrasado, injusto, inculto, sem futuro, mais pobre, que, leva cada vez mais, muitos portugueses a pensar com saudade nas páginas negras da nossa história mais recente, como foram o salazarismo ou o gonçalvismo;

  • criado uma geração de jovens desmotivados, alheados e sem consciência política;

  • lançado, leviana e irremediavelmente a prazo, o país na senda de convulsões sociais graves;

Porque estamos fartos de tanta imbecilidade, incompetência, cor­rupção, sacrifícios vãos, arrogância, “partidarite” (como se a política nacional fosse um campeonato de futebol), que che­gou a hora de dizer basta!

Porque chegou a hora de juntar a nossa voz à voz de Eduardo Cor­reia e do MMS!

Porque só unindo esforços, poderemos Mudar Portugal!

Decidi­mos fazê-lo apoiando o MMS!

É por estas razões que queremos fundar o MMS – Núcleo de Castelo Branco.

Apareça, sem compromisso, nas nossas reuniões, coloque as suas dúvidas, analise, medite e tire as suas conclusões.

Vai ver que vale a pena juntar a sua à nossa voz e indignação.

É tempo de mudança e de agir, antes que seja tarde demais!

Se nada fizermos de diferente, nada acontece.

Mudar Portugal é urgente e precisa-se.

Castelo Branco, 15 de Março de 2009
Grupo fundador do MMS – Núcleo de Castelo Branco